Duque Bacelar virou mesmo a terra da oportunidade. Pelo menos para quem tem nome conhecido… no Ministério Público Federal. Enquanto o genro do prefeito Flávio Furtado posa de guardião da moralidade em Coelho Neto, na prática o sogro demonstra um faro apuradíssimo para “talentos” com experiência comprovada… no banco dos réus da Justiça Federal.
Prova disso é o ressurgimento triunfal de Bismarck Guimarães. Quem não lembra do personagem clássico? Carros de luxo, mesa farta, garrafas de whisky e obras milionárias na gestão Soliney (2009–2016) em Coelho Neto. Contratos por onde colecionou processos por desvio de recursos públicos, corrupção e superfaturamento. Pois é. E onde ele reaparece? Na gestão de Flávio Furtado, com direito a tapete vermelho, obras gordas e contratos bastante… nutritivos.
E não é pouco dinheiro, não: mais de R$ 11 milhões já pingaram para a empresa que, oficialmente, é da filha… mas que todo mundo sabe quem é que realmente conduz a obra. Em Duque Bacelar, parece até critério de seleção: “Réu em ação federal? Contratado!”.
Vai ver é isso que Flávio Furtado chama de “experiência”. Enquanto a lei exige ficha limpa, ele prefere alguém com portfólio robusto… de tudo que o MPF investiga e a Justiça condena.
Afinal, por lá, competência não se mede pelo que o sujeito constrói, mas pela ficha corrida que ele carrega
0 Comentários